domingo, 23 de outubro de 2011

Leonardo

Hoje eu percebi que não consigo mais ficar sem você. Não é por medo de algo, mas por medo de ficar sozinha. Ter que dormir sem o seu braço jogado em cima das minhas costas ou seu joelho cutucando minha bacia ou, ainda, eu jogada em cima de você te empurrando pro vão da cama, simplesmente não funcionou.

Acho que eu não funciono mais se não tiver que enfrentar suas pequenas neuras, assim como você veste espada e escudo pra enfrentar minha chatice.

Não funcionei hoje e nem quero funcionar nunca mais sem você ao meu lado.

Sua ausência foi sentida com uma bela insônia, afinal, são 3 da manhã e estou aqui escrevendo... E um bruxismo sem igual, mesmo sem querer estou apertando a boca... Ainda bem que você me lembra sempre de ir ao dentista, vou precisar depois de hoje...

Essa cama é muito grande pra uma pessoa só. Ela é feita pra dois: eu e você.

Sei que esse passo é muito importante e muito difícil... Tem sido muito difícil talvez porque nenhum dos dois quer dar o braço a torcer, o que é ok dado o nosso histórico de orgulho - nós somos, não adianta...

O fato é que eu te amo. Eu não sei explicar como esse sentimento cresceu e tomou conta de mim tão rápido, mas em quase 8 meses eu sei de uma coisa: eu nunca mais quero passar uma noite sem sua companhia... Eu sei que isso não é possível, mas tudo bem porque eu sei que você nunca mais vai me deixar passar uma noite sozinha, sem você em pensamento do meu lado.

Eu quero ficar com você pra sempre e sempre e sempre... Porque você é bom, é ótimo pra mim, por mais que às vezes não pareça, eu ainda tenho, sim, muito a aprender e é você que está me ensinando, mas por favor tenha paciência, com 23 anos é difícil querer aprender ou forçar certas coisas...

Você lembra quando a gente deitava juntinho e apertado numa cama de solteiro? Eu sinto falta de dormir tão apertadinha assim com você, apesar de adorar o espaço... E você lembra como foi quando dormimos no sítio da sua tia numa cama grande, que beleza? E você lembra quantas fotos tiramos naquela viagem? E no metrô, no trem, no ônibus, em qualquer lugar?

Eu sinto saudade das fotos de repente...

Eu adoro quando você me faz cócegas. Não quando elas duram uma eternidade, mas quando elas são espontâneas, engraçadas, de repente, mas sem exagerar... Eu amo quando você aperta minha orelha, mesmo que isso doa, porque você faz uma carinha memorável... Eu amo quando você vira pra me dar bronquinha e fala "Caroline!", quando você me beija e me abraça antes de dormir...

Eu preciso de você. Hoje eu vi, mais do que nunca, que eu preciso da sua companhia, da sua presença, do seu amor junto comigo o tempo inteiro.

Você é a cura até da minha insônia e do meu bruxismo, porque com você eu não fico ansiosa, eu fico calma, eu fico tranquila e, principalmente, feliz.

TE AMO, LEONARDO.